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A partir de 1866, mineiros e fluminenses chegaram a Baixo Guandu, na região de Mascarenhas. Mas só a parir de 1889, que aconteceu a onda pioneira com a chegada de italianos, alemães e poloneses, por iniciativa dos primeiros povoadores fluminenses, Os Carvalho Milagres, de Cantagalo, Estado do Rio de Janeiro.

E a navegação no Rio Doce continuava, ligando Regência ao Guandu. Em 1876, italianos, alemães, suíços e poloneses, e também brasileiros, foram se instalando em lotes em Santa Teresa, rumo ao rio Doce, formando propriedades agrícolas. Em 1888, já era elevada à Vila a antiga sede do Núcleo Colonial "Senador Antonio Prado", passando esta para as margens do rio Santa Maria do Rio Doce, logo abaixo da barra do rio Mutum. Estava nascendo o povoado de Mutum, hoje Boapaba. O novo Núcleo "Antonio Prado" já estava com seus lotes demarcados pelo engenheiro Gabriel Emílio da Costa, então chefe da Comissão de Colonização.


Os primeiros italianos chegaram em 1888 no vapor "Adria".


Depois chegaram mais duas levas de italianos, mais uma em 1888 e uma em 1889. Em 1890, foi instalado um "barracão" para o Governo, no bairro Colatina Velha, localizado atrás da igreja de São Sebastião. Em 1892, é que começaram a ser construídas as primeiras casas da cidade de Colatina, uma delas na propriedade Dallapícola, próximo à Escola Conde de Linhares, onde se instalou o primeiro comerciante, Napoleão Bonaparte. Entre os primeiros habitantes da cidade de Colatina, estão Felizardo Gonçalves Penna, Napoleão Bonaparte, Manoel da Passagem, Nogueira, Wotkoski, Pranz Ponche, Alfredo Schneider e o austríaco e padeiro, Vicente Pidner. Em 1893, Ivo Santana, Antonio Engrácio da Silva, entre outros.